A praia estava cheia
de um vento bom,
de uma liberdade.
E eu estava só.
E naqueles momentos
não precisava de ninguém.
Preciso aprender a não
precisar de ninguém.
É difícil,
porque preciso repartir
com alguém o que sinto.
O mar estava calmo.
Eu também.
Mas à espreita,
em suspeita.
Como se essa calma
não pudesse durar.
Algo está sempre por acontecer.
O imprevisto me fascina.
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