Há algo em mim que não desaprende esse caminho... Que segue, quando, aparentemente, eu paro. Que continua a luzir, mesmo quando eu tropeço nas minhas sombras.
Há algo em mim que me salva de mim. Que me leva pela mão para brincar. Para conhecer o que continua vivo e belo além de toda e qualquer gaiola... Além dos meus tempos de muda. Algo que me mostra uma paz intensa e verdadeira...
Que não me deixa esquecer que continuo a ter asas, mesmo quando eu não voo...
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