domingo, 28 de agosto de 2011
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
O nosso direito termina onde começa o direito do outro.
E quando nós mesmos não respeitamos o nosso direito, permitindo que sejam invadidos os nossos limites, e nem percebemos? Ao contrário, nos queixamos dos outros mas não nos damos conta que a responsabilidade é toda nossa, ao não avisarmos o outro até onde ele pode ir.
O outro não possui a capacidade de adivinhar até onde vai o nossa tolerância a não ser que comuniquemos a ele. Enquanto não fizermos isso, ele se sente confortável e não percebe ‘nada demais...
Acontece que muitas vezes na ânsia de agradarmos (crescemos ouvindo que devemos ser "bonzinhos" ou o papai noel não vem, o coelho da páscoa passa reto, o presente de aniversário fica pro próximo ano...) somos levados a tolerar mais que o tolerável.
Sendo assim, um dia tudo foge do controle e explodimos. Ou surtamos. Ou continuamos tolerando até que o nosso humor se esvai, nossa vida parece não ter sentido, porque nos sentimos presos à necessidade de continuarmos tolerando, uma vez que já o fizemos até o momento.
Este comportamento é cruel. Cruel conosco, cruel com o outro.
Nós sofremos e o outro, por ignorância, sofre também por não saber a razão de certas atitudes hostis em relação a ele. Sim, porque embora estejamos tolerando, não nos sentimos confortáveis, e em certas situações não há como esconder a insatisfação.
Muitas vezes não percebemos ao mantermos este tipo de atitude, e o desconforto parece descabido.
É saudável olhar ao redor e verificar se existem situações deste tipo na nossa vida, um diálogo muitas vezes ajuda muito. Concordo que possa haver um certo constrangimento ao colocarmos o assunto em pauta, podemos num primeiro momento encontrar mil justificativas para manter a situação como está. Mas isto é somente o medo da mudança e da reação do outro.
Nada justifica nos mantermos nesta prisão fazendo do outro nosso algoz. É justo conscientizarmos o outro do que sentimos em relação a ele para que ele possa fazer algo a respeito, ele não pode ser acusado de algo que nem sabe que está fazendo.
Vamos nos dar a chance de expor os nossos limites e respeitar o limite dos outros.
Respeitar e ser respeitado significa liberdade.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Eu gosto mesmo é da minha companhia,
pois, eu respeito meus limites, e entendo
os meus desejos, sei do meu temperamento,
e não preciso pedir nada ao meu favor,
exceto que eu mesma me faça feliz...
Comigo mesma não preciso acertar sempre,
posso falar dos meus segredos mais secretos,
sem ter que dar explicações.
Eu e você
Somos pintura de uma tela a óleo
Somos corpos fundidos no outro
Somos almas gêmeas encaixadas
Somos dois corpos em uma vida só
Somos amor que ultrapassa limites
Somos o próprio amor do Amor
Somos poros tatuados um do outro
Somos eu você e somos o amor.
As delícias de um grande amor,
vai muito além do doce beijo
e do encontro de dois corpos
imaculados de desejo.
Esta no encontro de olhares
no flertar malicioso que aos
poucos evidenciam os pares
e na resposta do singelo riso.
As delícias de um grande amor
esta na loucura de não ter juízo
e na liberdade de correr riscos...
De correr riscos por amor.
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